Um dos insights mais bonitos que já tive sobre amamentar foi logo no terceiro dia de vida do Theo…
Meu leite desceu como uma avalanche. Era um domingo, lembro bem, a enfermeira se despediu de mim e disse que provavelmente meu leite desceria. Acho que foi o tempo de fechar o portão e meus peitos encheram absurdamente numa velocidade assustadora.
Meu corpo parecia saber que o menino teria um apetite voraz. Meu leite desceu com toda força, sem medo, num fluxo ininterrupto. Não tive tempo de agir. Quando dei por mim era muito, muito leite. Muito peito pra pouco bico.
Claro que meu peito seria uma questão. Quando falamos de amamentação a relação da mulher com seu próprio peito sempre vem à tona (ou permanece intocada mas sempre rodeando). Também vem à tona todas as nossas questões sexuais, bloqueios, exposições, pudores… uma pena não termos espaços pra falar abertamente de tudo isso. (Porque mesmo?)
Claro que ele teria questões pra pegar meu peito. Assim que Theo nasceu e veio direto mamar, minha primeira frase foi “meu bico é pequeno, pode ser que ele tenha dificuldades”. E não era efeito da partolândia… BL também demorou pra fazer a “pega correta” tanto que foi apelidada de bravinha logo nos primeiros dias de vida pelas enfermeiras… elas podem ser tão sabias, tão companheiras ou tão insensíveis…
A questão toda era: Logo eu??? Tão empoderada, tão conhecedora da força das palavras e dos pensamentos… a que amamentou a primeira filha até seis meses exclusivo e depois até um ano?
Sim, eu mesma. Profetizei e não deu outra… Quando meu leite desceu, meu peito quase empedrou e eu estava sozinha com meu marido e minha filha em casa! Na hora o pensamento: “onde aperta o botão pra chamar a enfermeira?” “Qualquer uma… a sábia, a indiferente, a grossa, qualquer pessoa… Mãe? Deus? Alguém que possa me ajudar!”.
O menino já berrava de fome… todos os mantras e relaxamentos parecem sumir nessa hora… Eu tentava lembrar de respirar e relaxar mas ficava ainda mais nervosa. Nesses primeiros dias de vida do bebê já entramos em contato com as partes mais precárias da gente mesma. Claro que é muito amor, mas rola uma ambivalência de sentimentos principalmente quando somos expostas as nossas limitações, frustrações e principalmente a queda hormonal. São dias de caos, mas existe beleza nesse caos. E o que vem depois dele é sempre proporcionalmente maravilhoso!
Meu marido aflito não sabia como ajudar… por não ter mais o que fazer começou a rezar acho… Então no auge do meu desespero, olhei pra mim: estava sentada confortável na minha cadeira linda de amamentação. Com uma almofada perfeita pra amamentar, com os pés corretamente posicionados para não sobrecarregar a lombar. Quase numa campanha de amamentação se não estivesse virada, exausta e de cara limpa.
Comecei um diálogo profundo comigo mesma me perguntando o que fazer. A primeira resposta veio. Pedi pro marido ir dormir, que ele descansasse pois daqui a pouco nossa filha mais velha acordaria e a maior ajuda que ele poderia me dar seria cuidar dela pra eu cuidar do bebê. (aqui ia incluir cuidar de mim, mas nesses primeiros dias isso não existe).
Olhei bem pra mim e pensei: uma mulher que pariu de cócoras, no chão do banheiro não pode querer amamentar nessa cadeira, com essa almofada. Enquadrada, engessada repetindo como me disseram que deveria ser… Chutei todos aparatos pro lado e subi na minha boa e velha Bola de pilates, a melhor amiga da gestante e da puérpera (vou falar disso em breve).
Olhei bem pro meu filho e pensei… “agora somos eu e você… me diz o que fazer, me ensina, eu estou aqui disposta a me doar inteira pra você, nós vamos conseguir”. Não lembro bem se eram essas mesmas as palavras mas queriam dizer isso… e ele berrava quebrando toda poesia do momento.
Daí veio o tal insight que falei: eu estava com medo de sentir prazer amamentando! Sim! Essa era a questão… Tinha a ver com a pega certa, com o bico, com o estresse da frustração mais cansaço mais medo de não dar conta… Mas a principal questão era: eu estava com medo de sentir prazer! Cheia de pudores! Não estava relaxada, e o bebê sentia isso. (Eles sentem tudo e mais um pouco).
Claro que esse processo desencadeou uma enxurrada de novas questões que até hoje cuido na terapia… rs Mas ali, foi o que desbloqueou aquela energia. E como numa dança orgânica, natural, eu (ainda em cima da bola…) cantando para acalmar nós dois… reBOLAndo… e chorando como uma criança pude iniciar um processo de amamentação. Ou um processo de escuta e comunicação com meu corpo e com meu bebê. A sensação de superação é indescritível. Esse é o momento que passa o caos e fica só a beleza, e o amor compensa tudo!
Passei o resto da noite agradecendo… primeiro por ter tido a oportunidade de enfrentar esse momento tão íntimo e duro sozinha com meu filho, o que nos conferiu ainda mais intimidade… Qualquer enfermeira, familiar, ou qualquer pessoa, ainda que mais experiente que eu, com melhores dicas de “pegada de peito” ou afins teria me deixando ainda mais insegura e menos confiante de saber que eu conseguiria alimentar minha criança.
Agradeci também não ter tido nenhuma mamadeira, nem complementos por perto porque no sufoco, no desespero de ouvir seu filho chorar… sei lá se não teria recorrido e colocado pra baixo do tapete todas essas questões e calado toda esse encontro nosso.
Agradeci por saber que um dia poderia dividir esse momento com outras mulheres pra que elas tivessem coragem de se escutar e confiar em si como mães e fêmeas. Ali, eu e minha cria, sozinhos… ele chorando com fome e eu com a vontade de oferecer o alimento… meu corpo jorrando amor… meu peito implorando pra ser sugado, ainda que pra atenuar a dor do seio farto… uma hora a gente haveria de se entender! Foram nove meses na minha barriga… nos ouvindo… conhecendo… eu sentindo suas necessidades, percebendo seu chamamento… nove meses de integração pura e plena… claro que nós nos entenderíamos.
obs: Tenho duas certezas sobre amamentar: uma é que para ter sucesso exclusivo é necessário encarar a livre demanda… a outra é que a mulher precisa estar cercada de informação segura, de gente que REALMENTE apoie a amamentação e esteja preparada pra recorrer à ajuda para contornar possíveis problemas (logo no início). Há sim o instinto que aflora com a chegada do bebê, mas escuto de muitas mulheres que não se sentiram seguras ou munidas de conhecimento suficiente quando chegou o momento de alimentar o bebê. Há vários grupos virtuais e encontros pós parto, além de especialistas ávidas pra ajudar. (Em breve serei uma delas).
Comentários
Olá, sou mãe há onze meses, minha filha vai fazer três meses, estou passando por este momento tão especial que é a amamentação. Infelizmente, o meu peito não jorrou como o seu, tenho leite, porém até hoje não sei se muito ou pouco, não sinto meu peito cheio durante o dia! Me sinto imensamente triste em ter que dar algumas fórmulas pra minha filha, comecei a dar por insistência das pessoas ao meu redor, algumas vezes me arrependo disso, acontece tudo tão rápido e tão intensamente, que minhas dúvidas e falta de confiança em meus instintos e sentimentos me fizeram “desistir” em parte de amamentar, me fazendo por vezes acreditar que meu leite não é suficiente. Hoje, tento dar o peito, mas minha filha tem horas que mama pouco e depois chora muito e não quer mais pegá-lo. Ainda não desisti de amamentar, mais tem horas que realmente acredito que meu leite não é suficiente pelo fato do meu peito não encher e não vazar e essas coisas que tanto queria que acontecesse comigo….enfim, lendo seu texto me sinto mais confiante em continuar lutando para amamentar e tinha pensado hoje mesmo em começar a dar a mamadeira a noite, pois minha filha não dorme direito e geme muito depois que acorda a primeira vez de madrugada e tenho medo que seja fome, mas vou continuar com o peito, mesmo que fique à noite toda tendo que dá-lo, obrigada por me dar a força que precisava e que não encontro em qualquer pessoa ao meu lado!
Olá querida gostei muito do seu blog gostaria de compartilhar que tenho uma filha com 2 anos e 5 meses e estamos em processo profundo de desmame. Desmame suave que se tornou um desafio.Gostaria de ler coisas sobre esse tempo da criança e da mãe mas é bem dificil visto que as crianças desmamam bem antes. Conte sua experiência como foi!!!grata
Oi Carolinie!
Fiquei muito feliz lendo seu blog! São coisas que acontecem com todas nós mães, e muitas vezes não damos conta, ou não conseguimos entender direito o que acontece sozinhas…
Tive uma experiência bem parecida com a sua… Tive minha primeira filha há 2 anos, e sonhava em amamentar exclusivamente no seio. Quase todas as minhas amigas já estavam no segundo filho, e as que estavam no primeiro também, já ofereceram logo a mamadeira para poder “descansar” um pouco. E eu, totalmente inexperiente, saí da maternidade sem nenhuma fórmula prescrita pelo pediatra (homeopata, e que cuida dela até hoje), pois ele dizia que eu conseguiria amamentar, bastava ter vontade.
Logo na primeira semana meu seio machucou muito, a pequena era faminta! Amamentava em livre demanda, e como! E um belo dia, com o seio que estava cheio de leite totalmente machucado, a pequena acorda aos berros com fome. Eram 22h da noite, eu estava sozinha em casa com marido e filha, sem leite em pó, nem bomba de tirar leite, nada. Tentei (em vão) encher uma mamadeirinha com o leite do peito. Eu não sabia fazer isso, e enquanto isso, a pequena berrava de fome. E eu já chorava, sabendo a dor que estava pra sentir. Larguei tudo, sentei na beirada da cama, peguei a pequena no colo e pedi pro meu marido me segurar. Ele apoiou uma mão nas minhas costas, e a outra envolveu a pequena. E eu coloquei ela no peito, enquanto as lágrimas rolavam de dor. Foram uns 5 minutos de dor, e o restante do tempo, de alívio. Alívio porque eu tinha conseguido, porque eu não desisti na primeira dificuldade, porque eu tive coragem de me doar para aquele serzinho que saiu de dentro de mim, mesmo quando eu já não aguentava mais. E depois dessa noite, eu tive a certeza de que aquilo era a coisa certa a ser feita. Alice mamou até 11 meses, quando o leite acabou. Só passou a tomar mamadeira depois disso. E eu me sinto realizada de ter amamentado até o fim!
Parabéns por dividir suas experiências conosco!!! Te sigo lá no Ig, @dannypicoli.
Beijo grande na sua família linda! Que Deus os abençoe!
Muito Bom Carolinie,
Toda essa experiência compartilhada. Reforça que neste processo não existem regras, nem rotinas pré estabelecidas, e muito menos que todos os momentos são iguais em todas as mulheres, bebês e famílias.
Cada mulher, e seu filho tem seu momento único de se conhecer e se adaptar, encontrando juntos o que é melhor e o que vai funcionar em seu caso, conforme suas necessidades.
Parabéns novamente pelo site e pelos conteúdos.
Carina Janesch, Mãe , enfermeira e consultora em pós parto.
http://www.bebemcasa.com.br
Vou ver seu site também! obrigada!!!!!!!
mto legal seu blog, só não concordei com sua frase que para se ter sucesso tem q ter livre demanda! Minha filha nunca chorou para comer então a cada 3h eu oferecia e ela aceitava e fomos muito feliz nos 6 meses exclusivos e ela mamou até os 11 meses e parou sem traumas para ambos os lados! Fora que eu não tinha quase nada de bico e mesmo com enfermeiras e mil técnicas não dei conta, o bico de silicone me salvou e só com 3 meses minha filha aprendeu a pega pq eu tb já tinha mais bico e ainda sim fez ferida, rachou e tive mastite, mas nunca desisti, o importante era ela ser alimentada com meu leite! Mas parabéns, o blog tem ótimos textos, embora eu seja uma simples mãe de cesárea!
Boa Tarde Carolinie! muito importante e muito relevante sua postagem sobre amamentação. Amamento minha filha há 4 anos; comecei aos 10 dias de vida dela, pq foi prematura e ficou em UTI, mas não desanimei, tirava leite para eles darem na sonda, e doava para o hospital para estimular a produção. Quase mandei uma pediatra catar coquinhos pq queria que eu desmamasse aos 2 anos para ela comer melhor. Ao mesmo tempo, a alergista me implorou para continuar a amamentação até os 3 pelo fato dela ser superalérgica e ainda assim estar com uma imunidade ótima, não precisou de vacinas etc. Há exato um ano minha filha não sabe o que é febre ou emergência. Toma “gelado”, banho de mar, rio, chuva rs. Mas isso são poucos pediatras estimulam. O desmame dela tem sido gradual, sem sofrimento, hoje só mama por chamego na hora de dormir e tem vergonha q as pessoas saibam, mas é um momento só nosso. Também não levanto bandeiras e não julgo outras mães; cada uma sabe o seu limite, mas acho q nossa consciência tem q estar pronta para um dia nos dizer q buscamos fazer o melhor. Beijos e Parabéns pela iniciativa!
Eu tive a honra de ser mãe aos 26 e tbm agora aos 27 anos.
Isso mesmo, quando meu filho estava com apenas 7 meses descobri que estava grávida da minha filha.
Do primeiro amamentei apenas por 40 dias, sofri com o bico ferido por 30 dias e depois ele só mamou por mais 10 dias, fiquei triste porqueq queria amamentá-lo por mais tempo, ficava me culpando e envergonhada principalmente quando me perguntavam se ele só mamava e eu tinha que responder que ele não mamava mais por tantos e tantos problemas pessoais e íntimos. Já na segunda, foi uma alegria estonteante, porque ela já sabia o que tinha que ser feito, desde a primeira vez pegou bem direitinho, vi aquilo como um presente que Deus havia reservado pq achava impossível amamentar sem ferir o bico no início, era como se o sofrimento estava incluso no pacote da amamentação.
Mas não, a amamentação é algo singular, é um prazer inigualável e hoje ela tem 2 meses de vida e só mama e é minha maior satisfação quando estou com ela nos meus braços.
Se eu falar que está sendo fácil, não está. Cheguei a pensar em dar na mamadeira porque, são dois bebê com necessidades diferentes e não posso deixar o meu primeiro com menos atenção, mas tem dado certo e tenho dado conta, mesmo quando um está em cada lado, ou em cada colo, um no peito e o outro coladinho com a mamadeira.
Olá Carolinie,
Vi hoje sobre seu blog e amei…. que mensagens lindas que refletem sem dúvida nossa maternidade…. essa em especial sobre amamentação me emocionou bastante. Tenho 30 anos e um filho de 2 anos e dois meses que ainda amamento e como você amamentei exclusivamente no peito até 6 meses, mesmo contra tudo e todos, inclusive minha mãe, (acredita?). Ainda não me sinto segura para tirá-lo do peito, pois ele desde cedo apresentou um sério problema de refluxo gastroesofágico que perdura até hoje (graças a Deus que agora com menor frequencia), mas que acarretou alguns problemas de saúde no meu bebê e uma dificuldade para ele se alimentar. Mas esse seu post me acalentou (sim essa é a palavra) qto ao fato de amamentar meu bebê, pois depois de ouvir semana passada de uma enfermeira, enquanto meu filho encontrava-se internado por conta de uma infecção intestinal bacteriana, que deveria tirar meu filho do peito, que meu leite já não servia para ele, e que até prejudicava seu crescimento (não sei de onde saiu tanta ignorância), fiquei muito triste, mas sua mensagem veio me trazer paz e perceber que nós mães é que sabemos o que é melhor para nossos filhos.
Obrigada…. Muita sucesso nessa nova empreitada … e que Deus te ajude a nos ajudar cada vez mais.
BJS
Com certeza Cheysa essa é uma decisão exclusivamente sua e do seu filho!!! Só vcs podem sentir até onde deve ir essa relação! Faz parte do processo de empoderamento da mulher e mãe saber se escutar e se respeitar em primeiro lugar!!!! Fico feliz que tenha sido acalentada pois essa energia volta em fluxo pra mim também, e pras nossas crias!!! Bem vinda!!!!!! Carolinie
Oi Carolinie! Entendo bem qdo vc fala da dificuldade de amamentar, tenho 3 filhas e durante toda gravidez me informei e senti mta vontade de amamentar, tinha 19 anos na primeira e minha mãe foi a maior incentivadora principalmente pq eu e meu irmão mamamos até os 2 anos! Nas três vezes meu peito empedrou ficou mto machucado, a ponto de sangrar, mas nunca desisti, a mais velha mamou 2 anos, a do meio só “largou” com 1 ano e 9 meses pq o barrigão da terceira começou a incomodar ela, a minha pequena não quis mais com 1 ano e meio pq achou o copo mais divertido! A amamentação foi sempre meu momento de maior prazer! E meu marido foi sempre o maior incentivador da livre demanda até o final! bjss
Que bom Marillia! Fico feliz que tenha conseguido superar essas questões iniciais!!! Minha mãe também foi a maior incentivadora!!! Na verdade ela praticamente me obrigava a amamentar o tempo todo rsrsrs mas foi assim que entendi a livre demanda!!!! um beijo e bem vinda!!!!
Finalmente consegui ler o tão esperado #VemBlogAí rsrs…
Te acompanho no Instagram e sempre me identifico com seus textos e citações, principalmente sobre Amamentação. Tenho 20 anos, e tenho um Filho de 1 ano e 9 meses Davi Lucas, e ainda estou amamentando, ele come de tudo, só que não larga o peito rsrs, e fico um pouco envergonhada quando alguém me ver amamentando e fala: Nossa, ele ainda mama? o leite não serve mais, é só 6 meses. Só que me sinto super a vontade em dar de mamar, e agora lendo seu Blog, me identifico bastante e me dá uma certa segurança. Parabéns, e muito sucesso!
Gelliene,
As pessoas se intrometem em tudo!!!!
Essa decisão de até quando ir é somente sua e do seu bebê!
Coragem pra aguentar suas escolhas!!!
Peito é afeto, carinho, vínculo não só alimentação!!!
beijos e te espero por aqui!!!!
Carolinie
Oi Carolinie,
tudo bom? Acompanho seu trabalho desde malhação e estou muito feliz em ter descoberto seu blog, um pouco tardio, mas o importante é que o descobri. Acredito que depois da matéria que saiu no G1 muitas mulheres (como eu) tiveram essa grata surpresa.
Tô amando tudo, também estou te seguindo do Facebook e convidando minhas amigas e futuras mamães tão cheias de dúvidas a te seguirem também.
Seus relatos são extremamente esclarecedores. Mesmo, ainda, não sendo mãe gosto de acompanhar, de ler artigos, textos e informações sobre o assunto pois isto me dá mais segurança e aguça ainda mais esse desejo maternal.
Pretendo engravidar ano que vem, apesar de saber que não existe hora certa, por mudanças pessoais, preferi ter cautela ao tomar essa decisão pois pretendo ser mãe integral do meu bebê.
Seu post sobre amamentação me deixou muito emocionada, por vários instantes senti como se estivesse vivendo aquilo… é muito louco rsrsrs
Muito obrigada por ter essa sensibilidade de compartilhar sua vida, histórias e informações conosco, mães e futuras também.
Beijo, sucesso e tudo de bom para você e toda sua família.
Gelliene, seu leite serve sim! a vaca nunca será mais importante do que você! e não ligue para o que falam, isso é problema só seu e de seu filho, vocês 2 é que saberão a hora de parar. Bjs e parabéns!
Oi Carolinie,
Que coragem vc tem de parir em casa!
Voce foi cosida?
De que tipo de prazerao amamentar voce esta falando?
Beijos, seus bebes sao lindos
Como assim cosida????
prazer em todos os sentidos da palavra… com intensidades diferentes!!!!!
beijos
Cosida, toda a mulher depois de parir leva pontos vaginais né?
Você nao levou?
nem toda!!! Só quando algo no parto ocorreu de maneira não natural ou algum processo foi acelerado. No meu primeiro parto levei 1 pontinho sem anestesia nem nada porque como já disse administraram manobras desnecessárias. Mas meu segundo que foi em casa e acocorei naturalmente no expulsivo não tomei nenhum e Theo nasceu com 3 circulares de cordão!!!!
Oi Carolinie, acho que ela perguntou sobre episiotomia (rs)…
Amei!!!! Te sigo no insta e amo tudo o que você posta e juro, que lendo essas coisas e me informando cada dia mais sinto tanta vontade de ter outro bebê. Fui mãe aos 18 e acho que isso me trava um pouco.
Bjão Carolinie.
Pamella,
te admiro!
Ser mãe nova é fogo… uma escolha bem difícil mas tenho certeza que aprendeu muito!!!!
Com certeza terá mais filhos e você será ainda melhor!!!
um beijo
Carolinie
AMAmentação, um ATO de amor. Muito mais do que alimentar, é uma ato de Amor. E um dia, tentaram me falar, que meu leite poderia ser fraco, que era melhor comprar mamadeiras e fórmulas…graças a Deus, e a minha vontade louca de amamentar, não dei ouvidos!!!!
Acho que sonhei tanto em amamentar, que choro só de lembrar…
Que bom que resistiu!!!
Esses comentários são muito perversos e podem estragar a amamentação da mulher, né?
Bem vinda!!!!
beijos Elaine!
Caroline,
mto feliz em ler o seu relato!! É bom saber que essas experiências foram compartilhadas!! Acredito na troca, no aprendizado conjunto, no AMOR como o caminho, o canal, o veículo e a ferramenta p/ transforma todas as coisas e pessoas!!
Como enfermeira (e quase enfa obstétrica) suas palavras me lembram, cada vez mais, que o cuidado ao outro nunca pode ser engessado. Por isso gosto mto de uma frase de Carl Jung ” Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
Bjsss
Totalmente Luanna!!
Amei a frase… de guardar pra sempre!!!
Seja bem vinda!!!!
Carolinie
Obrigada!!!
Já te seguia no Instragram (@luklaren), e agora por aqui!! 😉
Vc está sabendo desse evento: http://echoes.normalbirthbrasil.com/ e esse sobre Psicologia da Gestação, Parto e Pós-Parto + Apego: http://www.levatrice.com/#!loja/cdle
Bjss
Luanna,
Não tava sabendo não… obrigada por informar!!!
Vou ver por aqui!!!
Gostei!
Me Emocionei…
Tudo tão natural, terno e lindo…
Carolinie.
Estou encantada com a mulher que vc é.
Sou doula e ativista da humanização do parto.
Que presente pro mundo vc é. <3
Obrigada Sara!!!!!!
você também!!!!
beijos!
LINDO!!!! Emocionante! Compartilhei na minha página de apoio a amamentação!
Obrigada Aline!!!!
Caramba, Carol! Me identifiquei mega com seu relato!
Tive muuuuitos problemas em amamentar, pois meu bico é MUITO curto! Tentei de todas as formas e meu filho não conseguia alcançar o bico pra poder sugar corretamente! Tive vários problemas como a flata de informação sobre a amamentação e no fim, consegui amamentá-lo apenas por quase 4 meses e com a ajuda de bico de silicone…
Amei seu relato, me deu mais esperança de num segundo baby ter mais sucesso com a amamentação! 😉
bjoks
sim!!!! Cada filho com sua história também!!!
Obrigada por todos os comentários Carol!!!
beijos
Carolinie
Belíssimo.
Poético.
Profundo.
Reflexivo.
Íntimo.
Estou tendo a intromissão de entrar aqui, mesmo antes de você publicar “abertamente” o Blog, e essa leitura já faz parte do meu dia,
Me sinto tão eu aqui, e é tão meu real que seu eu te contasse algumas histórias minhas você se sentiria Plagiada, rsrsrsrs.
Obrigada por me mostrar que não estou sozinha com meus pensamentos sobre vida e maternidade.
Beijos
Obrigada Adriana!!!!!
Bem vinda!!!!!!!